Tem gente que pula os trailers quando assiste filme em DVD ou ignora quando está no cinema. Eu, por outro lado, adoro ver trailer. Por causa deles, eu descobri que tenho um ótimo motivo para assistir o remake de "Os Indomáveis":
(Ah, sim, Christian Bale também é o Batman. Ou seja, são dois motivos para ver o novo filme do homem-morcego: Bale e Heath Ledger, em sua última aparição cinematográfica)
Também tenho bons motivos para assistir "August Rush - O Som do Coração":
(Filme com o Robin Williams já é um bom indício, porque ele costuma fazer boas escolhas: Jumanji, Patch Adams, Sociedade dos Poetas Mortos, Bom dia Vietnã, só para dar alguns exemplos. Para completar, é um filme que fala de música, com uma história de chorar. Obviamente, eu vou gostar!)
E, graças aos trailers, eu também descobri que algumas pessoas não têm limite:
(Não contente com a humilhação do Rocky Balboa, Stallone resolveu fazer Rambo V. Vergonha alheia. Se alguma coisa de Rambo o Stallone tivesse, nada de Botox ele usaria.)
quinta-feira, janeiro 31, 2008
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quarta-feira, janeiro 30, 2008
Estou cheia de idéias para fazer posts. Todos os dias acontece pelo menos uma coisa que me faz pensar em escrever no blog. No entanto, a preguiça me impede.
No aniversário de São Paulo, eu pensei em contar aqui como eu comecei a gostar mais da cidade em que eu nasci e morei a vida toda. O feriado passou, mas acho o post ainda vale.
O fato é que eu sempre falei mal de São Paulo. Reclamava do trânsito, da falta de praia, da frieza e antipatia das pessoas. E sempre que viajava, para qualquer lugar que fosse, ficava com vontade de largar minha cidade natal e mudar para onde eu estava.
Até que, em novembro, como eu já contei aqui, fui para Florianópolis. Que é mesmo uma cidade linda, mas onde também falta muita coisa. Mas, mesmo assim, os nativos sentem o maior orgulho de Floripa. Um deles chegou a me dizer que era o melhor lugar do mundo e quando eu tentei argumentar dizendo que ele não conhecia o mundo inteiro para dizer isso, ele respondeu: "Não conheço o mundo inteiro, mas conheci muitos lugares e todas as vezes que eu saio de Floripa, fico feliz quando eu volto".
Foi assim que comecei a pensar o que eles viam de tão incrível em Floripa para gostar tanto da cidade. Não achei a resposta, talvez pelo pouco tempo que passei lá (impossível amar algo que a gente conhece superficialmente). Por outro lado, percebi que tenho muitos e muitos motivos para me orgulhar de São Paulo. Que, cá entre nós (e que ninguém de Florianópolis me leia), não tem praia, mas é muito melhor que a capital catarinense em diversos aspectos.
Paulista tem mania de reclamar. E eu me incluo nesse rol de reclamantes. Mas é uma bobagem a gente valorizar demais a parte ruim e deixar de lado as inúmeras vantagens que essa cidade doida tem. Talvez não sejamos os mais simpáticos, nem os mais organizados, mas não há vida cultural como a nossa. As novidades, sejam musicais, gastronômicas ou tecnológicas, sempre chegam aqui antes. Quer comprar um parafuso às 3h da manhã? Só em São Paulo. E tudo isso faz do paulista um povo muito interessante.
Enfim, talvez eu morasse em outro lugar. Mas eu, definitivamente, gosto de São Paulo.
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quinta-feira, janeiro 24, 2008
Alguém mais notou que a lua está mais brilhantes ultimamente? Há umas semanas, quando ela ainda estava minguante, já notei que ela estava iluminando bastante a noite. Ontem, dia de lua cheia, também achei que o brilho estava mais forte do que eu costumava ver.
Será que é um fenômeno exclusivamente paulistano, onde acontece uma diminuição expressiva no número de carros (e consequentemente de fumaça poluente) durante o mês de janeiro? Ou é coisa da minha cabeça mesmo?
Ai, ai...
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quarta-feira, janeiro 23, 2008
Existem dois tipos de pessoa que me tiram do sério. O primeiro são os burros. Existem burros dos mais variados estilos e todos me irritam. Mas isso é assunto para outros post.
Hoje eu quero falar do segundo tipo: os coitadinhos. Aquelas pobres vítimas da sociedade que nunca têm culpa de nada, que só sofrem (e jogam a responsabilidade para todos os lados, desde que não caia em cima deles, claro). E fazem drama. Muito drama. Sobre tudo. O inferno são os outros, afinal. Oh, dó!
Portanto, para não aumentar minha irritação, desabafarei meu recadinho para um dos exemplares de coitadinho que, infelizmente, marcam presença na minha vida:
- Ovelha, não sabe brincar, não desce pro play!
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sexta-feira, janeiro 18, 2008
Se aquela musiquinha da propaganda da Oi, que diz "Quem ama, bloqueia", estiver certa, o pessoal da Tecnologia do ECP ama MUITO os funcionários do Clube. Os caras bloquearam tudo (não sei como ainda consigo acessar o Blogger e postar daqui).
Saudade do meu MSN. E do Flickr. E do Youtube.
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sábado, janeiro 12, 2008
Antes ser ridículo do que ser infeliz.
"Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza."
Álvaro de Campos
Poema em linha reta
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quarta-feira, janeiro 09, 2008
Tirinha do Liniers, que eu achei graças a uma dica do Marmota.
Toda a simplicidade desses quadrinhos expressam como eu estou me sentindo hoje, um dia depois do fim da segunda fase da Fuvest. Não sei se eu passei ou não, mas a vontade de comemorar independe disso.
Vale celebrar o fato de ter enfrentado esse desafio. Também foi muito bom voltar a estudar história e geografia, agora com uma visão completamente diferente (e muito mais crítica) de tudo. O processo Fodest valeu até pelo auto-conhecimento.
A lista só sai no dia 7 de fevereiro. Mas desde ontem, eu já estou em ritmo de comemoração.
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