Sempre gostei de biografias, tanto nos livros quanto no cinema. Tenho uma curiosidade imensa para saber como foi a infância, a família, os primeiros amores e as dificuldades dos grandes homens e mulheres.
Quando soube que estava no cinema um filme que falava da vida de Roberto Carlos Ramos ("O Contador de História"), fiquei animadíssima para assistir. Não só porque ele é um dos 10 maiores contadores de história do mundo, mas porque eu já sabia de alguns detalhes que tornavam a biografia desse cara muito interessante.
Sábado, fui ao cinema e saí mais do que impressionada. A história, por si só, já é linda, porque é puramente baseada no amor entre duas pessoas. Mas não o amor romântico, e sim o amor mais puro que existe, aquele que não exige absolutamente nada em troca. Saber que isso existe já vale o filme.
Mas, mais do que isso, é mais uma produção nacional que prima pela qualidade. Há cenas que trazem tanta poesia que é impossível não se emocionar (como a que mostra as pernas do personagem correndo e crescendo).
Muita gente tem preconceito com cinema brasileiro e diz que só mostra pobreza e desgraça. "O Contador de História" é um filme que mostra pobreza, mas está longe de ser trágico. Acreditem: até um palavrão me fez chorar, na cena do mar.
Não vou dizer mais porque acho que vocês deviam assistir, porque o filme é lindo demais! E depois passem aqui para dizer o que acharam.
segunda-feira, agosto 31, 2009
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quarta-feira, agosto 19, 2009
Torci o nariz quando a professora de Portuguesa 2 disse que, nesse semestre, a proposta transgressora dela é que alunos de Letras leiam um livro (isn't ironic?) e esse livro seria "Os Lusíadas", de Camões.
Mas bastou ela lançar uma estrofe na lousa para que o meu pré-conceito desaparecesse:
"No mar tanta tormenta e tanto dano,
Tantas vezes a morte apercebida!
(...)
Onde pode acolher-se um fraco humano,
Onde terá segura a curta vida,
Que não se arme e se indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno"
Lusíadas, I, 106
Não é encantador, queridos bichos pequenos?
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terça-feira, agosto 18, 2009
Hoje é o dia de mais uma mudança na minha vida. E mudança para melhor. Por enquanto, não posso contar muita coisa, mas aguardem as cenas do próximo capítulo (que prometem ser dramáticos!)
Só digo que já estou me sentindo bem mais leve. E mais feliz.
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quarta-feira, agosto 12, 2009
Seja sincero(a): se você fosse neta do Sarney e seu namorado estivesse desempregado, com o perfil para trabalhar em uma vaga que você sabe que existe (porque seu irmão acabou de pedir demissão), você não pediria para o seu avô dar uma forcinha?
E se você fosse o avô? Não ia ajudar a neta?
Longe de mim querer defender o Sarney, mas os que mais criticam são os que só não fazem o mesmo que ele fez porque não podem.
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