quinta-feira, junho 16, 2005

As coisas andam tão corridas que nem passei para contar do show "Geração 80 - A festa", que eu fui na segunda-feira (sim, amigos, segunda!) e vai virar programa do Multishow e DVD.

Para mim, a melhor época do rock brasileiro foi os anos 80 e isso ficou provado nesse projeto criado pelo Leo Jaime. Esse foi o terceiro show que eu fui, gostei, mas vale deixar alguns comentários.

- Leo Jaime cantou muito pouco. Sozinho, foi só "As sete vampiras" e "Rock Estrela"
- Leoni cantou pouco também.
- Kid Vinil, por sua vez, cantou muito. E falou mais ainda.
- Dulce Quental é um poço de simpatia. Tem o carisma de uma pedra-pomes. Visualizou?
- Não tem jeito. Não gosto do Dinho. E gosto menos da cueca dele que ele insiste em mostrar o tempo todo.
- O Nasi é uma figura. Assim como a Becca, eu queria ser amiga dele.
- O Roger fez falta. O Evandro Mesquita também.
- Paulo Ricardo podia ter ido no lugar do Dinho. Aliás, o nada podia ir no lugar do Dinho. Se ele não fosse, não faria falta.
- Foi a melhor apresentação do Ritchie que eu já vi. A cada show gosto mais dele. "A vida tem dessas coisas" e "Menina Veneno" estão entre os melhores momentos do show.
- Cazuza é eterno. Todos juntos, no palco, tocaram "Bete Balanço" e a galera vibrou. Mas podia ser qualquer música do Cazuza. Ele era foda!
- "Será" é a melhor música do Legião.
- Os Impossíveis são mesmo impossíveis. Mas meu preferido agora é o Mario Fabre. Apesar que o Mingau cantando "Até quando esperar" é muito bom.

E a maratona anos 80 continua! Sábado, tem ensaio do Ultraje para o Acústico MTV! Para esquentar, uma das letras do Ultraje que eu mais gosto:

Terceiro
Todo equipado, preparado na linha de partida
Daqui a pouco vai ser dada a saida
Todo mundo nervoso e eu não tó nem aí
O importante é competir

Então tá, vamo lá, nem vou me preocupar
Já tá tudo armado pr'eu me conformar
Eu vou tentar só pra não falar que eu nem sou atleta

Ia ser legal chegar junto na frente
Mas iam falar que quero ser diferente
Tá bom demais, pelo menos eu não saio da reta

Por isso eu sempre sou

Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro!
Pra mim tá louco de bom!

Marcando passo vou seguindo sem ser muito ligeiro
Com cuidado pra não ser o primeiro
É bonito, eu imito mas o pódium não é pra mim
Eu não sou a fim!

Se eu me esforço demais vou ficar cansado
Já dá pra enganar eu ficando suado
Se reclamarem eu boto a culpa no patrocinador

Não botaram fé porque não ia dar pé
Não ia dar pé porque não botaram fé
De qualquer forma eu pego um bronze porque eu gosto da cor

Por isso eu sempre sou

Terceiro! Ôba-Ôba!
Terceiro!

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