Post para completar o raciocínio que eu comecei no Twitter, mas que precisam de mais de 140 caracteres para a conclusão
Geral defende o Alvaro Pereira Junior, que se ofendeu quando o Ed Motta disse que não respeita crítico musical que não estuda música. Mas são esses mesmos caras que dizem que o Galvão Bueno não pode narrar jogo porque não entende do que está falando. São os mesmos também que reclamam a falta de um parlamentar que entenda de internet, já que algumas leis sobre a rede são estapafúrdias.
Quer falar de música profissionalmente? Escrever sobre o assunto em jornal ou ter uma coluna em uma revista, exclusivamente falando de música? Tem que estudar, sim!
Todo mundo tem direito de opinar, gostar ou não gostar de determinado som. Até o Alvaro Pereira Junior pode gostar do É o Tchan e da Kelly Key (como ele declarou em algumas colunas dele). Só que - aí eu estou do lado do Ed Motta - não pode ter a relevância que é dada a ele. Ele pode até citar Frank Zappa corretamente, mas não pode ter uma coluna em um jornal de grande circulação.
Seria como dar uma coluna de economia para a Carla Perez, que certamente tem opinião sobre a situação atual brasileira. E, se não tiver, vai criar uma, se derem uma coluna sobre o assunto para ela no jornal.
Enfim, nem conheço as músicas do Ed Motta e meu objetivo nem é defendê-lo. Adorei o depoimento dele sobre o Johnny Alf na exposição da Bossa Nova, mas musicalmente pouco conheço além do Manoel foi pro céu. Só não acho que o editor do Fantástico é o dono da verdade.
quarta-feira, setembro 10, 2008
Postado por Ariett às 4:16 PM
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