Diz o meu pai que o que gente faz no primeiro dia do ano repete o ano inteiro. Passei a acreditar nessa teoria já que passei o primeiro dia de 2008 estudando para o vestibular e terminei o ano com a média ponderada de 8,2, o que significa bastante estudo durante todo esse ano que acaba hoje.
Acreditando ou não nessa teoria, desejo que você passe o seu primeiro dia fazendo algo que goste muito (opa!). Que 2009 seja o melhor ano das nossas vidas.
quarta-feira, dezembro 31, 2008
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segunda-feira, dezembro 29, 2008
Divirtam-se com um dos estagiários mais divertidos que já passou pelo ECP. Se vocês não acharem graça, não tem problema. A gente já achou bastante por vocês. E uma coisa vocês têm que concordar: a imitação de "Exterminador do Futuro" é muito boa.
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terça-feira, dezembro 23, 2008
Há alguns dias, assisti a peça "Queixo-me mudo pois escuta-me surdo", que tinha o "nada" como tema. Das muitas cenas legais do espetáculo, me encantei com uma, que teve como base um texto da escritora polonesa Wislawa Szymborska. Para inaugurar essa nova fase do blog, reproduzo o texto que, na minha modesta opinião, faz todo sentido:
Uma contribuição para a estatística
De cada 100 pessoas
as que sempre sabem mais do que os outros
– 52
inseguras a cada passo
– quase todas as outras
felizes por ajudar
desde que isso não lhe tome muito tempo
– no máximo, 49
sempre boas
porque não podem ser de outro jeito
– 4, bem, talvez 5
capazes de admirar sem inveja
– 18
induzidas ao erro,
pela juventude tão efêmera
– mais ou menos 60
com quem não se brinca
– 44
vivendo com medo constante
de algo ou alguém
– 77
dotadas para a felicidade
– 20 e poucas
inofensivas quando sozinhas, selvagens em multidão
– metade, pelo menos
cruel
quando exigido pelas circunstâncias
– melhor não saber, nem mesmo aproximadamente
sábias depois dos fatos
– apenas um pouco mais que as sábias antes deles
pedindo da vida apenas coisas
– 30
(Eu gostaria de estar enganada)
encurvadas em sofrimento
sem uma luz na escuridão
– 83,
cedo ou tarde
justa
– 35, o que já é bastante
justas
e compreensivas
– 3
dignas de compaixão
– 99
mortais
– 100 de 100
até agora, número que não é possível mudar
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