Diz o meu pai que o que gente faz no primeiro dia do ano repete o ano inteiro. Passei a acreditar nessa teoria já que passei o primeiro dia de 2008 estudando para o vestibular e terminei o ano com a média ponderada de 8,2, o que significa bastante estudo durante todo esse ano que acaba hoje.
Acreditando ou não nessa teoria, desejo que você passe o seu primeiro dia fazendo algo que goste muito (opa!). Que 2009 seja o melhor ano das nossas vidas.
quarta-feira, dezembro 31, 2008
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segunda-feira, dezembro 29, 2008
Divirtam-se com um dos estagiários mais divertidos que já passou pelo ECP. Se vocês não acharem graça, não tem problema. A gente já achou bastante por vocês. E uma coisa vocês têm que concordar: a imitação de "Exterminador do Futuro" é muito boa.
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terça-feira, dezembro 23, 2008
Há alguns dias, assisti a peça "Queixo-me mudo pois escuta-me surdo", que tinha o "nada" como tema. Das muitas cenas legais do espetáculo, me encantei com uma, que teve como base um texto da escritora polonesa Wislawa Szymborska. Para inaugurar essa nova fase do blog, reproduzo o texto que, na minha modesta opinião, faz todo sentido:
Uma contribuição para a estatística
De cada 100 pessoas
as que sempre sabem mais do que os outros
– 52
inseguras a cada passo
– quase todas as outras
felizes por ajudar
desde que isso não lhe tome muito tempo
– no máximo, 49
sempre boas
porque não podem ser de outro jeito
– 4, bem, talvez 5
capazes de admirar sem inveja
– 18
induzidas ao erro,
pela juventude tão efêmera
– mais ou menos 60
com quem não se brinca
– 44
vivendo com medo constante
de algo ou alguém
– 77
dotadas para a felicidade
– 20 e poucas
inofensivas quando sozinhas, selvagens em multidão
– metade, pelo menos
cruel
quando exigido pelas circunstâncias
– melhor não saber, nem mesmo aproximadamente
sábias depois dos fatos
– apenas um pouco mais que as sábias antes deles
pedindo da vida apenas coisas
– 30
(Eu gostaria de estar enganada)
encurvadas em sofrimento
sem uma luz na escuridão
– 83,
cedo ou tarde
justa
– 35, o que já é bastante
justas
e compreensivas
– 3
dignas de compaixão
– 99
mortais
– 100 de 100
até agora, número que não é possível mudar
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quarta-feira, novembro 26, 2008
Cansei desse blog rosa. Por isso, estou produzindo um novinho.
Já, já, eu conto o endereço.
UPDATE - Andei por aí, até pelo wordpress, mas nem curti. Ficarei por aqui mesmo, no meu velho e bom blogger.
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terça-feira, novembro 18, 2008
Então, eu decido consultar o Personare, como última alternativa de resposta a uma dúvida que me incomoda. E a carta que aparece é:
O Louco
Momento de voar
A hora é esta, Ariett: arriscar-se, atirar-se destemidamente na direção do novo. Ainda que muitas pessoas possam se apavorar e tentar lhe demover daquilo que sua alma interpreta como um novo impulso criativo, não se incomode. As pessoas falam porque estão viciadas em certezas e seguranças. Mas O Louco, arcano zero do Tarot, vem lembrar que, eventualmente, alguma loucura é mais do que bem-vinda! Ponha sua vida em movimento e lembre-se que é sempre momento de recomeçar. Evite o medo e não espere as coisas tomarem uma forma “certa” para agir. Vá!
Conselho: Momento de se atirar em novas direções, sem temor.
Acho que é um sim. :)
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segunda-feira, novembro 17, 2008
Caiu nesse blog, pesquisando no Google:
"estou muito interesado em uma taurina como faço para não erra"
E a minha primeira dica é: aprenda a escrever em português correto.
Grata.
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terça-feira, novembro 04, 2008
Em algum momento da minha vida, eu vi glamour em andar de moto. Talvez porque na minha adolescência ser popular tinha muito a ver com ter uma mobilette. Então, uma explicação possível é que, quando eu cresci, transferi essa imagem da mobilette para a moto.
Mas não há a menor possibilidade de ver glamour em moto depois de um tempo de convivência no trânsito paulista. Basta olhar quem são as pessoas que dirigem as motos. Basta ver o comportamento dessas pessoas na rua. E, se isso ainda não for suficiente, olhe para as garupas, onde, invariavelmente, haverá uma mulher com a calcinha ou o cofrinho de fora.
Até meu Celta com o pára-choque ralado tem mais glamour.
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segunda-feira, novembro 03, 2008
A vida fica bem melhor quando você resolve ir atrás da tal luz no fim do túnel. A gente sabe que a luz existe (ela sempre está lá), mas às vezes prefere ficar só olhando, em vez de ir lá, ver qual é.
Eu estou chegando lá. E a sensação já é boa.
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terça-feira, outubro 28, 2008
No ônibus, me acomodo no banco alto, do lado da janela, porque é meu canto preferido. Não muitos pontos depois, um sujeito loiro, nos seus quase 50 anos, sento ao meu lado. Mesmo banco, lado do corredor. Achei ele meio folgando, porque chegou ocupando mais do que sua metade-limite poderia ocupar e seu cotovelo começou a me incomodar. Algum tempo depois, achei que o cotovelo me cutucando era proposital. Mas logo achei que era um desajeito dele mesmo. Me espremi mais contra a janela, porque não achava justo ter de deixar meu banco preferido porque uma criatura estranha e pateta, com jeito de gringo, não sabia sentar direito.
Até que ele tirou o celular do bolso. No menu, foi até o seu MP3 player. E começou: "for all those times you stood by me, for all the truth that you made me see, for all the joy you brought to my life..."
Não fiquei para ouvir o resto. Troquei meu lugar preferido por outro mais ou menos. Tudo, menos Celine Dion.
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segunda-feira, outubro 27, 2008
Tirado do blog da Rosana, mas, segundo ela, é um ensinamento do Millôr.
"Não amplie a voz dos imbecis.
Não responda, não tente explicar.
Não gaste sua energia com o que não tem mais salvação.
Se a gente tem que aceitar em nome da democracia, a gente aceita e pronto.
Mas investir energia vital e tempo precioso tentando convencer um idiota é praticamente tão idiota quanto."
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quinta-feira, outubro 23, 2008
"Chuang-Tzu sonhou que era uma borboleta. Ao despertar, ignorava se era Tzu que havia sonhado que era uma borboleta, ou se era uma borboleta e estava sonhando que era Tzu."
Chuang-Tzu, filósofo chinês, 300 a. C.
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sexta-feira, outubro 17, 2008
Quer votar no Kassab ou na Marta? Votem.
Mas quando acontecer uma cagada, como o embate das polícias ontem, assuma sua culpa. Por mais que o Serra repita que a culpa não é dele (é do PT, vejam só...), ele é o governador e, portanto, o responsável por qualquer problema na segurança pública do Estado.
E você, que votou nele, também é.
Ainda no mesmo assunto: intolerantes me irritam. Se falo mal do governo Serra, sou acusada de petista. Já qualquer palavra sobre as ridículas atitudes da ex-prefeita são relacionadas com fazer parte da tucanada. Sendo que os dois partidos já estiveram bem coladinhos em muitos momentos da história (aliás, estavam assim nessa eleição para prefeitura de Belo Horizonte).
Digo mais: se você defende um candidato, que seja pela idéias e ações dele, não criticando os adversários. Se os outros são ruins, não significa que o seu é bom. Me conte o que o seu candidato fez de tão sensacional e diferente dos outros e, assim, talvez, ganhará meu votinho.
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quarta-feira, outubro 08, 2008
Odeio ter de me preocupar com carro. Odeio gastar dinheiro com carro. Odeio, inclusive, ser obrigada a abastecer o carro de tempos em tempos. Trocar o óleo do carro, então, é uma tortura.
Eis que, hoje, eu fui praticamente obrigada a comprar dois pneus novos, para substituir os que estavam no osso. O tempo e o dinheiro gasto com porcarias de pneus fizeram meu subconsciente tirar minha atenção do tanque de gasolina, que por acasao também estava no osso. Resultado: guincho da Sul América foi chamado para me resgatar, a cerca de 1 km apenas do meu trabalho.
Não é agradável ser guinchada por falta de gasolina. Mas eu tenho a impressão de que não será a última vez.
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quarta-feira, outubro 01, 2008
Sou paulistana e são-paulina, portanto espero, com todo meu amor, que o Morumbi fique lindo com a tal reforma que está em planejamento. E, claro, em 2014, quero ver a seleção brasileira jogando lá.
Mas não há discussão: a final da Copa do Mundo tem de ser no Maracanã. Se o estádio é melhor ou pior que o Morumbi, eu não sei. Só sei que é o Maracanã, caraca!
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sexta-feira, setembro 26, 2008
Como bem disse a Ariana, estudar os Clássicos faz a gente se sentir uma pessoa melhor. Nas últimas aulas, a gente leu e refletiu sobre o "Édipo Rei", de Sófocles.
Acho que todo mundo conhece o básico da peça, né? Édipo foi aquele que matou o pai, Laio, e casou com a mãe, Jocasta, sem saber que eles eram pai e mãe dele. E ontem o professor chamou a nossa atenção para alguns detalhes da história.
Quando Édipo nasceu, Laio recebeu a previsão do oráculo de que seria morto por um filho dele. Para evitar que isso acontecesse, ele foi abandonado, preso com um prego nos pés, para que morresse. Porém, acabou sendo encontrado e adotado pelo rei de Corinto, Políbio.
Ao receber também a profecia de que mataria o seu pai e se casaria com sua mãe, Édipo fugiu de Corinto, para evitar que isso realmente acontecesse. Enfim, depois a gente sabe o que aconteceu...
O que nos leva a pensar se é possível fugir do destino. Porque tanto Laio quanto Édipo fizeram tudo o que foi possível para que as terríveis profecias não acontecessem. Um levou o próprio filho para a morte e o outro abandonou os pais. E, ainda assim, não teve jeito. No fim, Édipo realmente matou o pai e casou com a mãe, como as profecias (ou o destino) já previam.
Será que Sófocles tinha razão?
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quarta-feira, setembro 17, 2008
Sabe quando você vê uma pessoa que você gosta muito dando murro na ponta da faca (e, claro, se machucando), mas você já fez tudo que podia fazer e não adiantou?
Então...
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terça-feira, setembro 16, 2008
Só quando eu vejo esse filme (e não foram poucas as vezes), é que eu acredito no discurso de um político. Sim, eu sei, é ficção e ele é o Hugh Grant. Mas eu acredito mesmo que ele tem razão.
Whenever I get gloomy with the state of the world, I think about the arrivals gate at Heathrow Airport. General opinion's starting to make out that we live in a world of hatred and greed, but I don't see that. It seems to me that love is everywhere. Often it's not particularly dignified or newsworthy, but it's always there - fathers and sons, mothers and daughters, husbands and wives, boyfriends, girlfriends, old friends. When the planes hit the Twin Towers, as far as I know none of the phone calls from the people on board were messages of hate or revenge - they were all messages of love. If you look for it, I've got a sneaking suspision love actually is all around.
Tirado de "Simplesmente amor", na minha singela opinião, a melhor comédia romântica de todos os tempos.
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quarta-feira, setembro 10, 2008
Post para completar o raciocínio que eu comecei no Twitter, mas que precisam de mais de 140 caracteres para a conclusão
Geral defende o Alvaro Pereira Junior, que se ofendeu quando o Ed Motta disse que não respeita crítico musical que não estuda música. Mas são esses mesmos caras que dizem que o Galvão Bueno não pode narrar jogo porque não entende do que está falando. São os mesmos também que reclamam a falta de um parlamentar que entenda de internet, já que algumas leis sobre a rede são estapafúrdias.
Quer falar de música profissionalmente? Escrever sobre o assunto em jornal ou ter uma coluna em uma revista, exclusivamente falando de música? Tem que estudar, sim!
Todo mundo tem direito de opinar, gostar ou não gostar de determinado som. Até o Alvaro Pereira Junior pode gostar do É o Tchan e da Kelly Key (como ele declarou em algumas colunas dele). Só que - aí eu estou do lado do Ed Motta - não pode ter a relevância que é dada a ele. Ele pode até citar Frank Zappa corretamente, mas não pode ter uma coluna em um jornal de grande circulação.
Seria como dar uma coluna de economia para a Carla Perez, que certamente tem opinião sobre a situação atual brasileira. E, se não tiver, vai criar uma, se derem uma coluna sobre o assunto para ela no jornal.
Enfim, nem conheço as músicas do Ed Motta e meu objetivo nem é defendê-lo. Adorei o depoimento dele sobre o Johnny Alf na exposição da Bossa Nova, mas musicalmente pouco conheço além do Manoel foi pro céu. Só não acho que o editor do Fantástico é o dono da verdade.
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terça-feira, setembro 09, 2008
Domingo, estive no Ibirapuera, no último dia da exposição Bossa na Oca. Além de não pagar para entrar, fiquei feliz por ter visto tudo aquilo que vi, porque cada parte da mostra me fez pensar em zilhões de coisas (como eu sempre digo: a vida dos burros deve ser bem mais fácil...).
Uma das coisas que chamaram a atenção é como a música está nitidamente ligada a tudo que acontece no País. Não se sabe o que influencia o que, mas o fato é que a Bossa Nova apareceu em um momento de otimismo no Brasil, que ganhou as Copas de 58 e 62, na mesma época em que Brasília começou a ser construída e o presidente era o Juscelino (que ficou conhecido como presidente bossa nova).
Foi nesse ambiente, que a música brasileira passou a ser menos deprê. Se antes os sambas e os boleros eram cheios de "não", "adeus", "acabou" e "nunca mais", a Bossa Nova surgiu com amor, flor e mar. E mais: alcançou admiradores no mundo todo, dando ainda mais orgulho aos brasileiros.
E hoje? Que relação podemos fazer entre a música que é produzida atualmente e o momento da sociedade? Melhor não pensar nisso?
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sexta-feira, setembro 05, 2008
Citar clichês de auto-ajuda é meio besta. Mas hoje eu li uma frase que eu achei perfeita:
"O destino decide quem passa por nossas vidas. As atitudes definem quem fica."
Como diz um amigo meu: E num é que é?
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quinta-feira, agosto 28, 2008
Até pensei em escrever algo sobre a Olimpíada. Mas aí...
o Inagaki comentou com maestria aqui, o Pataca escreveu lindamente aqui e o Enio resumiu tudo aqui.
Não sobrou nada mais para mim.
Em tempo: Sei que a Olimpíada já acabou, mas quem tiver curiosidade, pode dar uma olhada na revista especial que fizemos aqui no Clube no nosso site: www.ecp.org.br (é só procurar por revista on-line). Texto desta que vos escreve. ;)
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quinta-feira, agosto 21, 2008
"O que importa não é que os alvos ideais sejam ou não atingíveis concretamente na sua sonhada integridade. O essencial é que nos disponhamos a agir como se pudéssemos alcançá-los, porque isso pode impedir ou ao menos atenuar o afloramento do que há de pior em nós e em nossa sociedade."
Antonio Candido
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sexta-feira, agosto 15, 2008
Poucas coisas no mundo me irritam mais do que pessoas que lêem a Veja e assistem o Jornal Nacional e saem por aí repetindo as coisas que eles dizem como se fossem verdades absolutas. Pensamento padronizado é algo MUITO nocivo.
Um dos meus sonhos é comprar toneladas de senso crítico para distribuir entre os mais necessitados.
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quinta-feira, agosto 14, 2008
Esqueci de contar aqui o happy end da história do meu celular Claro. Se bem que foi feliz para mim e não para eles. Rá!
Depois de tentar agir honestamente e ser tratada como besta pela operadora (cheguei a ligar lá para registrar a reclamação de que não tinha sido informada corretamente sobre o bônus e eles disseram que não era possível fazer esse registro), fui atrás da assistência técnica da Sony Ericsson. Outra decepção: descobri que na cidade de São Paulo inteira - que não é pequena, vocês sabem - só existe uma autorizada, no bairro de Moema. Obrigada, mas eu não vou.
Prefiro fazer as coisas certas. Mas é tão legal agir errado com quem acha que é esperto, né? Pois eu peguei meu aparelho afogado, fui até a loja Claro onde eu comprei e, sabendo que eu tinha garantia por 7 dias, disse que o celular não estava funcionando. Não menti, apenas omiti o episódio dele ter tomado um banho de mar. E, claro, o pobre atendente trocou o telefone por outro igual e novinho.
Antes que me perguntem: não, não tenho nem um pinguinho de dor na minha consciência ética. Pelo contrário. Espero que, na hora que o cara abra o telefone para verificar qual o problema, saiam muitos peixinhos e muita areia.
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terça-feira, agosto 12, 2008
Baseado em fatos reais (infelizmente)
Como eu já disse aqui várias vezes, eu trabalho em um Clube poliesportivo de São Paulo. Diariamente, recebemos vários pedidos da imprensa, que querem entrevistar atletas ou gravar reportagens na piscina. Já tivemos vários pedidos estranhos, mas nada tão bizarro quanto esse aqui (não vou dizer de onde vem, mas tenho certeza de que vocês vão adivinhar):
"Prezados,
nesta segunda-feira, 11/08, faremos uma pauta sobre próteses gigantescas de silicone. Gostaria de saber se há a possibilidade do ECP emprestar algumas bolas de boliche para a gente.
Atenciosamente"
É de uma sutileza ímpar, não?
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sexta-feira, agosto 08, 2008
Falar de política vai ser inevitável esse ano. Durante o último debate, restringi meus comentários ao Twitter. Mas hoje eu precisava de um espaço maior para desabafar. Porque eu vi - ninguém me contou, eu vi - a propaganda política de um cara chamado Marcelo Frisoni, que é candidato a vereador.
Se você não sabe quem é a criatura, pouparei seu trabalho de ir ao Google: ele é marido da Ana Maria Braga. E só. Isso basta para o cara achar que pode ser vereador.
Todos sabemos que os devaneios de uma pessoa podem ir até o infinito. Tem gente por aí que acha que é Jesus, então o cara achar que pode ser eleito vereador nem é tão grave. O problema é que ele terá VOTOS! Quem, em sã consciência, vai votar em um cara para vereador de São Paulo, tendo como única referência o fato de que ele é marido de uma apresentadora que fala com um papagaio de espuma todas as manhãs?
Ah, isso porque eu nem comentei o partido dele, né? Para evitar fazer propaganda do sem-noção, digo apenas que o número dele começa com 11. Por que isso não me surpreende?
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terça-feira, agosto 05, 2008
Uma vez, meu professor de Linguística fez uma piadinha na sala com aquela frase que diz que "uma imagem vale mais do que mil palavras". Citando Millôr, ele comentou "quero ver alguém dizer isso com uma imagem".
Eu sou uma pessoa "das letras" e considero a palavra algo muito importante também. Mas acredito que uma atitude vale muito mais do que palavras. Já vi, e não foram poucas vezes, pessoas se derretendo e se declarando a outras (e até a mim), mas na hora de agir é que a verdade aparecia.
Por outro lado, quantas vezes uma pessoa que nunca te disse nenhuma palavra de admiração ou de afeto, te surpreendeu com uma atitude que só quem gosta de verdade é capaz de fazer? É bom, né?
Imagens e palavras podem brigar entre si. Mas são nas atitudes que elas se juntam e mostram a real.
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quinta-feira, julho 31, 2008
Então, eu tinha um telefone celular rosa e estava bem feliz. Mas eu perdi, ou me furtaram, até hoje eu não sei. Só sei que eu deixei de tê-lo. Comprei um chip novo e passei a usar um aparelho beeeeeem velhinho. Que, um dia, me cansou.
Resolvi comprar outro antes de viajar. Liguei na Claro e eles me deram um bônus de R$ 65 para a compra de um novo aparelho, válido por 10 dias corridos (quando é crédito para o cliente, a conta nunca é por dias úteis, perceberam?). Fui até a Loja Claro no sábado e resolvi comprar um aparelho baratinho, já que eu tenho consciência da minha desorganização e falta de cuidado. Nem usei o tal bônus.
Como já era previsto, minha desorganização e falta de cuidado fez com que meu aparelho comprado no sábado tomasse um belíssimo banho de mar no domingo. E, claro, parou de funcionar. Como eu gastei pouco, não me importei muito. Podia comprar outro no mesmo valor ou até usar o tal bônus, que valia por 10 dias corridos.
Eis que a verdade aparece, porque a Claro é a única empresa em que o cliente NUNCA tem razão.
Como eu já havia comprado um aparelho com desconto, preciso esperar a carência de 9 meses para ter outro desconto, o que significa que os aparelhos passam a ter "preço cheio". E mais: o meu bônus não existe mais! Afinal, eles já me fidelizaram, eu já assinei o contrato por 9 longos meses. Os 10 dias de validade do tal bônus não passaram, mas a atendente não me avisou desse pequeno detalhe: o bônus perdia a validade assim que eu assinasse o contrato, eu utilizando ou não. Eu deveria saber. Afinal, segundo o mocinho que me atendeu na loja era óbvio: para que a Claro me daria benefícios agora, que eu não tenho como fugir deles, não é mesmo?
Enfim, esse desabafo é só para dizer aos leitores que, quando precisarem de uma operadora, não escolham a Claro.
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sexta-feira, julho 25, 2008
Foi só o Vende na Farmácia me linkar, que choveu visita por aqui hoje.
Mas o povo não comenta mesmo, né?
Eu sei que o blog tá um tanto empoeirado, mas a dona é gente boa!
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domingo, julho 20, 2008
Tem coisas que a gente não explica mesmo.
Minha afilhada é uma criança alegre até demais. Ri de tudo, está sempre fazendo uma piada. Também parece a Felícia, porque esmaga as pessoas com abraços.
Complementando essa personalidade tão pitoresca, ontem, no nosso passeio ao Zoológico, ela ficou emburrada, dizendo que queria ir para casa, só porque achou que o tênis dela não estava combinando com a roupa.
E eu me pergunto: de onde será que vieram essas influências?
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segunda-feira, julho 14, 2008
Escrever, para mim, não é um prazer. Mas é uma necessidade. Sinto falta de escrever aqui, mas já ando escrevendo tanto por aí... Entre outras coisas, estou fazendo uns frilas bem legais e produzindo a revista olímpica do ECP, que, claro, está ficando um LOOOOSHOOOO!
Quando as coisas acalmarem, eu volto.
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segunda-feira, julho 07, 2008
"O Gânster" é, sem dúvida, um dos melhores filmes que eu vi nos últimos tempos. Além de adorar filmes baseados em fatos reais, Denzel Washington é o cara!
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sexta-feira, julho 04, 2008
Outro dia, tomei uma multa ridícula porque meu carro estava estacionado na contra-mão. Eu sei que isso estraga toda a "estética" da rua, já que todos os carrinhos estão virados para um lado e o meu estava virado para o outro. Mas, na boa, isso não atrapalha EM NADA o trânsito, atrapalha?
Agora, existe alguma multa para os idiotas que andam em São Paulo ocupando as duas pistas e atravancando a vida dos outros? E para quem anda a 20 km/h nas vias que é permitido andar a 60 km/h? Isso sim é motivo para multar alguém.
Tá na hora de reformular toda essa lei de trânsito. Porque tem muito sóbrio que incomoda e faz muito mais cagada do que aqueles que tomaram uma cerveja.
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segunda-feira, junho 30, 2008
Não há nada como o gosto da realização pessoal. Sabe aquele sentimento de conquistar algo, principalmente quando foi necessária uma grande dose de esforço, de envolvimento, de dedicação? Putz, é bom, viu?
Agradecimentos especiais a Joojoo, Ariana, Isa, Nathy e todas as pessoas que ajudaram MUITO durante todo esse processo. Porque, talvez, eu pudesse conseguir sozinha, mas ainda bem que eu não preciso. Ter amigos é uma grande vantagem. Mas só os tem que os merece.
E, para marcar essa nova fase, mudei tudo no Orkut: foto, descrição e até status (que, um dia, eu disse que nunca ia mudar, que ninguém tinha nada a ver com isso, mas eu descobri que mudar de opinião é bom e faz parte).
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quarta-feira, junho 18, 2008
Sabe aquela música "Every time you go away/You take a piece of me with you", do Paul Young? Sim, ela já é bastante brega por si só. Imagine agora que ela foi regravada por Alexandre Pires. Digo mais: ele fez uma versão para o português. Posso piorar? O "every time you go away" do original virou "EVA MEU AMOR MEU BEM"!
Estava nas Lojas Americanas quando ouvi e achei que fosse um delírio musical. Mas não é.
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quinta-feira, junho 12, 2008
quarta-feira, junho 11, 2008
segunda-feira, junho 09, 2008
O Credicard está certo. Tem coisas que o dinheiro não compra. Um bom exemplo é ver a banda que a gente gosta ao vivo! Ontem eu fui no show do Ultraje (e de graça) e tive meu momento de felicidade que não tem nada no mundo que paga.
Para quem não foi, uma das letras do Ultraje que eu mais gosto.
Ah, se eu fosse homem...
Roger Moreira
Ah, se eu fosse homem
de ouvir meu coração e dar vazão, não à razão,
mas à vontade de mudar a situação
e me arriscar, me machucar mas mandar tudo para o ar
só pra ficar com uma mulher ou pra fazer o que eu quiser
abrir meu peito, é meu direito, se eu tivesse peito
Ah, se eu fosse homem...
Ah, se eu fosse homem
de aguentar que uma mulher é como um homem
e também pensa como um homem e quer sair com outros homens
e, apesar de todas as explicações antropológicas,
na prática não tem explicação para o tesão
e ai, meu chapa, cê só pode reclamar pro bispo
Ah, se eu fosse homem...
Ah, se eu fosse homem
de parar de me portar feito um rochedo
indestrutível e infalível, inabalável e imutável
previsível e impossível, um computador com músculos,
um chefe, um pai, um homem com H maiúsculo
eu seria o homem certo prá você
Ah, se eu fosse homem...
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terça-feira, junho 03, 2008
Assisti o Homem de Ferro e achei bom. Chovendo no molhado, ratifico os comentários de que Robert Downey Jr. mandou muito bem. A história também é bem legal. Mas eu não sou muito ligada a máquinas (nem de carro eu gosto), então parte da graça que muita gente viu no filme, eu perdi.
Gosto mesmo é do Indiana (tomara que ninguém se atreva a colocar aquele fedelho, que é filho do Indiana no filme novo, para assumir o lugar do Harrison Ford). E o Wolverine segue tendo lugar cativo no meu coração.
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sexta-feira, maio 30, 2008
Segue a íntegra da carta que o ator Wagner Moura escreveu sobre o programa "Pânico" e a televisão brasileira. Além de bom ator, altamente charmoso (e de ser o capitão Nascimento), o cara ainda é inteligente.
Eu ia fazer um post sobre a decadência do mundo "artístico", usando como gancho a nova capa da Playboy - que, adivinhem, é uma ex-BBB (você ainda lembra de alguma ex-BBB?)- mas o texto do cara diz tudo e mais um pouco.
"Quando estava saindo da cerimônia de entrega do prêmio APCA, há duas semanas em São Paulo, fui abordado por um rapaz meio abobalhado. Ele disse que me amava, chegou a me dar um beijo no rosto e pediu uma entrevista para seu programa de TV no interior. Mesmo estando com o táxi de porta aberta me esperando, achei que seria rude sair andando e negar a entrevista, que de alguma forma poderia ajudar o cara, sei lá, eu sou da época da gentileza, do muito obrigado e do por favor, acredito no ser humano e ainda sou canceriano e baiano, ou seja, um babaca total. Ele me perguntou uma ou duas bobagens, e eu respondi, quando, de repente, apareceu outro apresentador do programa com a mão melecada de gel, passou na minha cabeça e ficou olhando para a câmera rindo. Foi tão surreal que no começo eu não acreditei, depois fui percebendo que estava fazendo parte de um programa de TV, desses que sacaneiam as pessoas. Na hora eu pensei, como qualquer homem que sofre uma agressão, em enfiar a porrada no garoto, mas imediatamente entendi que era isso mesmo que ele queria, e aí bateu uma profunda tristeza com a condição humana, e tudo que consegui foi suspirar algo tipo "que coisa horrível" (o horror, o horror), virar as costas e entrar no carro. Mesmo assim fui perseguido por eles. Não satisfeito, o rapaz abriu a porta do táxi depois que eu entrei, eu tentei fechar de novo, e ele colocou a perna, uma coisa horrorosa, violenta mesmo. Tive vontade de dizer: cara, cê tá louco, me respeita, eu sou um pai de família! Mas fiquei quieto, tipo assalto, em que reagir é pior.
O táxi foi embora. No caminho, eu pensava no fundo do poço em que chegamos. Meu Deus, será que alguém realmente acha que jogar meleca nos outros é engraçado? Qual será o próximo passo? Tacar cocô nas pessoas? Atingir os incautos com pedaços de pau para o deleite sorridente do telespectador? Compartilho minha indignação porque sei que ela diz respeito a muitos; pessoas públicas ou anônimas, que não compactuam com esse circo de horrores que faz, por exemplo, com que uma emissora de TV passe o dia INTEIRO mostrando imagens da menina Isabella. Estamos nos bestializando, nos idiotizando. O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice. Amigos, a mediocridade é amiga da barbárie! E a coisa tá feia.
Digo isso com a consciência de quem nunca jogou o jogo bobo da celebridade. Não sou celebridade de nada, sou ator. Entendo que apareço na TV das pessoas e gosto quando alguém vem dizer que curte meu trabalho, assim como deve gostar o jornalista, o médico ou o carpinteiro que ouve um elogio. Gosto de ser conhecido pelo que faço, mas não suporto falta de educação. O preço da fama? Não engulo essa. Tive pai e mãe. Tinham pais esses paparazzi que mataram a princesa Diana? É jornalismo isso? Aliás, dá para ter respeito por um sujeito que fica escondido atrás de uma árvore para fotografar uma criança no parquinho? Dois deles perseguiram uma amiga atriz, grávida de oito meses, por dois quarteirões. Ela passou mal, e os caras continuaram fotografando. Perseguir uma grávida? Ah, mas tá reclamando de quê? Não é famoso? Então agüenta! O que que é isso, gente? Du Moscovis e Lázaro (Ramos) também já escreveram sobre o assunto, e eu acho que tem, sim, que haver alguma reação por parte dos que não estão a fim de alimentar essa palhaçada. Existe, sim, gente inteligente que não dá a mínima para as fofocas das revistas e as baixarias dos programas de TV. Existe, sim, gente que tem outros valores, como meus amigos do MHuD (Movimento Humanos Direitos), que estão preocupados é em combater o trabalho escravo, a prostituição infantil, a violência agrária, os grandes latifúndios, o aquecimento global e a corrupção. Fazer algo de útil com essa vida efêmera, sem nunca abrir mão do bom humor. Há, sim, gente que pensa diferente. E exigimos, no mínimo, não sermos melecados.
No dia seguinte, o rapaz do programa mandou um e-mail para o escritório que me agencia se desculpando por, segundo suas palavras, a "cagada" que havia feito. Isso naturalmente não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência. E contra a audiência não há argumentos. Será?"
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segunda-feira, maio 26, 2008
Devo ter algum problema com Fortaleza, criado em vidas passadas. Sempre que planejo ir pra lá, algo acontece e a viagem não dá certo.
E deve ser algum tipo de zica carioca. Porque é só Fortaleza sair de cena, que o Rio de Janeiro aparece, lindo, bem na minha frente.
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terça-feira, maio 20, 2008
Vocês também não acham estranho quando uma pessoa reclama do "povo brasileiro"? Para começar, geralmente a pessoa que usa essa expressão é brasileiro. Ele não faz parte do povo? E a pessoa com quem ele está falando? E o que é o "povo brasileiro"? Será que é mesmo possível generalizar algo tão heterogêneo como a população desse país gigante?
Generalizar, qualquer que seja o assunto, já é uma grande idiotice. Não gosto quando as pessoas falam "por que as mulheres são assim?", como se todas tivessem o mesmo motivo para tomar determinadas atitudes e essas atitudes fossem sempre as mesmas. Também acho bobo quando falam que "homens são todos iguais" ou "patrões sempre agem assim" ou as generalizações que ouvimos desde que nos entendemos por gente.
Da próxima vez que alguém vier falar algo do "povo brasileiro", pedirei para que ele defina para mim. Duvide-o-dó!
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sexta-feira, maio 16, 2008
De vez em quando, eu queria ter aquele poder do Ned, de "Pushing Daisies". É egoísmo, eu sei, porque para ressuscitar uma pessoa, precisa matar outra. Mas eu queria mesmo assim.
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quarta-feira, maio 14, 2008
Clique aqui e saiba porque o Te dou um dado é leitura diária obrigatória.
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segunda-feira, maio 12, 2008
Eu já passei por todo quadrado semiótico do amor e do ódio (que é mais psicológico do que linguístico - e eu explico mais para quem se interessar) com meu professor de Linguística. O amor aparece quando ele solta frases filosóficas. Só para dar uma idéia:
"Na vida, toda pessoa mundo precisa fazer algo que vá contra tudo aquilo que ela acredita. Quem passa a vida inteira seguindo o Código de Cavalaria é um panaca."
De vez em quando, Marcos Lopes me faz sorrir.
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sexta-feira, maio 09, 2008
Além de batizar ruas com nomes de seus parentes ou pessoas que eles tenham motivos para puxar o saco, a segunda coisa que os parlamentares mais gostam de fazer é proibir alguma coisa. O assunto do momento é proibir os bares de estrada a vender bebida alcóolica.
O fato é que proibir não adianta nada, se falta bom senso na sociedade. Se o cara acha que beber enquanto dirige não tem problema e os bares de estrada não tiverem bebida, ele vai dar um outro jeito. E ainda vai sair contando para todo mundo o quanto ele é esperto e burlou a lei.
Infelizmente, não é apenas nesse exemplo que isso se aplica. Falta de bom senso é uma das sete pragas do mundo moderno.
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terça-feira, abril 29, 2008
Meu primeiro presente de aniversário:
Teresinha
Chico Buarque
O primeiro me chegou
Como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia
Trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens
E as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio
Me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada
Que tocou meu coração
Mas não me negava nada
E, assustada, eu disse não
O segundo me chegou
Como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente
Tão amarga de tragar
Indagou o meu passado
E cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta
Me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada
Que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada
E, assustada, eu disse não
O terceiro me chegou
Como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada
Também nada perguntou
Mal sei como ele se chama
Mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama
E me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não
Se instalou feito um posseiro
Dentro do meu coração
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quinta-feira, abril 24, 2008
Faltou falar da faculdade, né? Acabei de voltar da minha primeira prova e acho que fui bem. Nunca pensei que algo tão acadêmico pudesse ser tão divertido.
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Pra variar, vida me atropelando e eu sem tempo para postar. Nem senti os efeitos do terremoto, talvez porque eu já esteja acostumada com um ritmo meio alucinado.
Um dos motivos da falta de tempo para escrever é o projeto dos meus outros blogs. Um deles é o Mary Lafer's Quotes, uma singela homenagem a minha professora preferida da Letras.
Outra coisa é a organização de mais um aniversário. Minhas comemorações nunca se resumem a um dia só. Esse ano, a programação de festa começa nesta sexta. E acaba só um mês depois do meu aniversário, no fim de maio, quando eu embarco para Fortaleza!
Parafreseando Evandro Mesquita, tá tudo muito bom, tudo muito bem.
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quinta-feira, abril 17, 2008
Eu pedi boas notícias e elas estão chegando. Devagarinho, mas estão.
Leo Jaime vai lançar o novo CD em breve, mas algumas músicas já podem ser ouvidas no My Space. Como sou suspeita em qualquer comentário sobre o Leo, recomendo que vocês ouçam e depois comentem aqui ou direto lá no blog dele (o endereço do Bloco de Notas é o primeiro nos links aí do lado direito).
Hoje também recebi o aviso do lançamento do livro "Estrela e o Quarteto Mágico", do querido Ricardo Osman. Vai ser no dia 17 de maio, na Livraria Cultura do Market Place.
E, como aconteceu no ano passado, vai ter show do Ultraje bem pertinho do meu aniversário. :)
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quarta-feira, abril 16, 2008
Hoje é o aniversário de uma pessoas com quem eu mais me importo na vida. E uma das que mais se importa comigo também. Mesmo que o presente dela só vá chegar daqui a 5 dias (eu demorei para escolher, mas acho que ela vai gostar mesmo com o atraso), tenho certeza de que a Fabiana sabe o quanto eu gosto dela e a admiro pela responsabilidade, pelo bom humor, pela esperança no mundo e nas coisas, pela força de vontade, pela honestidade, enfim, nem dá para listar todas as qualidades da minha irmã preferida. E nem precisa, porque ela sabe que é tudo isso mesmo.
Feliz aniversário, 13!
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terça-feira, abril 15, 2008
Se o São Paulo for para a final (e é bem provável que vá, mas prefiro não cantar vitória), eu estarei no estádio.
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quarta-feira, abril 09, 2008
Posso estar errada. Mas ainda acho que não foi o pai da Isabella que matou a menina.
Acho que ele simplesmente se sentiu culpado por ter deixado a porta destrancada ou por ter demorado demais para buscar os outros filhos. Tudo isso somado ao choque de perder a filha fez com que ele desse um depoimento confuso.
Ao contrário da grande imprensa e do tal delegado, acho melhor esperar as investigações antes de acusar alguém. Ou inocentar alguém.
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terça-feira, abril 08, 2008
Não sou a maior fã do Ben Stiller, mas costumo gostar dos filmes dele. Adorei "Uma noite no Museu", por exemplo e, no fim de semana, assisti e ri muito com "Antes só do que mal-casado". É uma comédia, mas cheia de lances muito reais (mesclado com algumas cenas nojentas também, ao estilo irmãos Farrelly). Para quem não liga para a cara de bobão do Stiller, é um bom divertimento.
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quarta-feira, abril 02, 2008
Jogando conversa fora com a Gabriela, minha afilhada de 5 anos:
- Bibi, se você fosse um bicho, que bicho você seria?
- Girafa!
- E eu? Que bicho você acha que eu seria?
- Uma zebra!
Sim, claro, eu até fiquei feliz porque ela não respondeu "Elefante" ou "Anta". Mas não faço idéia do motivo para ela me achar com cara de zebra.
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segunda-feira, março 31, 2008
Quem gosta de fotografia, não pode perder a exposição comemorativa dos 60 anos da Magnum, a mais importante agência de fotojornalismo do mundo, que está rolando no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Eu fui ontem e adorei (e ainda tive consultoria exclusiva do expert que estava comigo)! São 50 fotos, uma mais incrível do que a outra. Tem até foto do Dia D, tirada por Robert Capa, o único fotógrafo que estava lá naquele momento. Capa é um dos fundadores da Magnum e foi o mais importante fotógrafo de guerra. Tanto que morreu no Vietnã.
Clique aqui para saber mais sobre a mostra, que acaba no dia 6 de abril. Tem até algumas fotos nesse link, mas nada como ver essas imagens ao vivo. Vale MUITO a pena!
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sexta-feira, março 28, 2008
Hoje vai ter a palestra "Como conviver bem com pessoas que você não suporta e etiqueta empresarial" no meu trabalho. Será que vocês conseguem imaginar quem minha chefe convocou para ir?
Eu conto depois como foi.
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terça-feira, março 25, 2008
Meu carro agora tem rádio. Mas não é qualquer rádio. É um aparelho tão moderno, mas tããããooo moderno que tem ATÉ UM TOCA-FITAS! Resumindo: simplesmente um luxo!
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quarta-feira, março 19, 2008
Há tempos, falei que escreveria um post sobre um dos males do mundo moderno: a mediocridade.
Essa idéia apareceu no dia em que um coordenador de equipe esportiva (não vou me ater aos detalhes de modalidade, nem categoria) apareceu na minha sala. Comentei com ele que os resultados do time estavam bem abaixo do esperado, quando ele me sai com essa:
- Temos o 5º orçamento da competição, por isso estamos em 5º lugar.
Aaaaah, claro. Tá explicado! Alguém manda cancelar a Copa do Mundo, o Pan-americano e a Olimpíada. Pra que tanto trabalho, né? É só ver que país tem o orçamento maior e entregar logo as medalhas e os troféus de campeão.
Nem vou dizer que esse cara é medíocre (não o conheço tão bem assim para julgar). Mas esse comentário infeliz mostra que ele foi contaminado por esse mal que atinge cada vez mais gente.
Quer um exemplo? Pensa naqueles leitores da Veja, que acreditam em tudo que está publicado na revista e ainda saem repetindo as idéias por aí. Ou então naquele seu colega de trabalho que fica até mais tarde no trabalho ou aparece para bater o cartão no fim de semana, só para dizer para o chefe que trabalhou muito. Ou aquela criatura que odeia axé, mas vai em todas as micaretas só para sair dizendo que beijou 842 pessoas. Ou o cara que se orgulha de ser "esperto" por ter tirado nota 10 em um trabalho da faculdade copiado da internet.
Enfim, exemplos não faltam. O bom é que tem conserto.
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segunda-feira, março 17, 2008
Eu moro em um país tropical e é verão (tá no fim, mas ainda é). Mas está chovendo e eu estou com frio. Não é possível andar de regata ou de vestidinho por aí. Ou seja: parei de acreditar nesses caras que ficam falando de AQUECIMENTO global. Hunf!
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quinta-feira, março 06, 2008
E vale registrar que eu bloguei diariamente nessa semana. Um fato nunca antes visto na história desse blog (que, aos trancos, barrancos e ausências, já existe há quatro anos).
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Com o Twitter, meu pacote nerd está completo. Já tenho Orkut, MSN, blog, Flickr, alguns endereços de e-mail (a USP ainda me deu mais um)... falta mais nada, né?
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quarta-feira, março 05, 2008
Dos cinco objetivos que eu tracei para esse ano, dois já foram conquistados nos dois primeiros meses. Mas algumas mudanças terão de ser feitas com relação a planos feitos antes. A viagem para Nova York será adiada para 2009, portanto a lua-de-mel não será no Velho Mundo e sim na terra do Tio Sam.
No fim, é uma mudança boa, já que o Bush não ocupará mais o cargo de presidente dos Estados Unidos em 2009. E seja qual for o substituto, vai ser melhor.
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terça-feira, março 04, 2008
Parece inacreditável, mas se veio do IBGE, a fonte é segura...
Rio de Janeiro é a capital do trabalho
Vinícius Segalla - Diário de SP
Qual a cidade do país onde mais se trabalha? Quem trabalha mais, o paulistano ou carioca? A estas duas perguntas, provavelmente, a maioria das pessoas responderia que é São Paulo e o paulistano quem mais labutam no país.
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), porém, prova que o senso comum está errado. Considerando os números de horas efetivamente trabalhadas, o Rio de Janeiro é a cidade onde os habitantes têm a maior média de horas trabalhadas por semana, em comparação com outras cinco capitais brasileiras. Em 2007, o carioca trabalhou, em média, 41,1 horas semanais. Em segundo lugar vêm os recifenses, com 41 horas. São Paulo surge em terceiro, com 40,7 horas.
- A pesquisa derruba um mito, o de que o carioca só quer saber de praia e o paulista, de trabalho - diz Cimar Azeredo, gerente da pesquisa mensal de emprego do IBGE. Ele explica que o tempo diário de trabalho está diretamente ligado à informalidade. - São Paulo tem a maior proporção de trabalhadores registrados do país. Assim, com a fiscalização formal, evitam-se cargas horárias excessivas. No Rio, muitos trabalham por conta própria, trabalhando por mais horas, até obter a renda desejada - diz.
Tanto é assim que números do mais recentes do IBGE que registram as horas oficias trabalhadas, que constam nos contratos de trabalho, colocam São Paulo na primeira posição.
Trabalhadores ouvidos pelo DIÁRIO confirmam a tese. - Trabalho no máximo nove horas por dia, e ninguém no escritório vai muito além disso - conta o advogado Ricardo Teixeira da Silva, registrado em uma consultoria de direito público.
- Chego a trabalhar até 17 horas por dia. O carro não é meu, tenho que fazer o dinheiro da diária e um lucrinho para mim - explica o taxista Luciano Aparecido Souza.
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segunda-feira, março 03, 2008
Pequeno tratado sobre veículos e afins
- Motoqueiros são criaturas extremamente irritantes. No meu ranking, eles estão acima até dos motoristas de táxi. Se eu pudesse, eu matarra mil. Mas não ia adiantar, porque eles se proliferam, né? Mata mil no dia, aparece 2 mil na noite.
- Donos de Corolla são os piores motoristas DO COSMOS!
- Pessoas que dirigem utilitários, em especial Saveiros, costumam ser bastante interessantes...
- Quem compra carro muito grande, geralmente é para compensar as coisas que tenham pequenas. Pequena inteligência, pequena beleza... bom, acho que me fiz entender.
- Meu carro é vermelho (e eu uso, sim espelho para me pentear). Mas para ter carro vermelho, precisa gostar de cuidar de carro, o que não é o meu caso. Por isso, eu compreendo o aumento do número de carros prata. Meu próximo carro vai ser prata também. Disfarça melhor a sujeira.
- A função da CET é melhorar a engenharia do tráfego? Mesmo? E quanto tempo demora para eles conseguirem algum tipo de resultado?
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segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Hoje, oficialmente, começa a minha vida universitária. Portanto, ontem eu não fiquei até tarde assistindo o Oscar. À tarde, fui ao cinema, vi "Desejo e Reparação" (que é legal, porém arraaaasstaaadoooooo) e cumpri minha cota cinematográfica.
E essa semana vou ver "Juno". E o ganhador do Oscar, claro.
Mas assisti várias coisas legais em 2008, mas esqueci de comentar aqui. Então lá vai:
- Across the universe: ideal para beatlemaníacos. Ou mesmo, para os não tão maníacos assim. É um musical, com história interessante e a trilha sonora todinha com músicas do quarteto. E ainda tem participação especial do Bono Vox.
- Antes de partir: ah, sim, é cheio de clichês. Aquela velha história do "carpe diem", "aproveite todos os minutos da sua vida" e "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã". Mas ainda assim emociona. E tem o Morgan Freeman e o impagável Jack Nicholson.
- P.S. Eu te amo: quase morri de desidratação. Chorei quase o tempo todo de filme. Além da história cheia de emoção, o moço protagonista é lindo. Para quem não sabe, o nome dele é Gerard Butler e é o mesmo cara que fez o Leônidas, em "300". Para encerrar, o filme ainda tem o Jeffrey Dean Morgan (o eterno Denny Duquette) e suas incríveis covinhas.
Também vi "Eu sou a lenda" e "Meu nome não é Johnny", mas nem gostei muito, não.
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sábado, fevereiro 16, 2008
Levei meu carro pra lavar hoje.
Eu sei que essa informação parece irrelevante. Mas ela é a explicação para a chuva torrencial que, logo mais, cairá sobre São Paulo. Por essas e outras, eu demoro tanto para lavar o carro.
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sexta-feira, fevereiro 15, 2008
Ganhei dois convites para assistir a gravação do DVD da Terça Insana. Já tinha assistido alguns vídeos dos humoristas que fazem parte da equipe do espetáculo e já gostava. Mas, ontem, depois de vê-los ao vivo, tenho de declarar que, para quem curte comédia, é um programa obrigatório.
Criativos, inteligentes e MUITO engraçados, os destaques entre os vários personagens são o taxista Silas Simplesmente, a empregada doméstica Mary Help (porque ela odeia Maria do Socorro, seu nome de batismo), o podre de pobre Zildo, o espírito de luz Santa Paciência e a cláááássica Betina Botox.
Eles voltam a se apresentar no Avenida Clube no dia 4 de março. Claro, às terças (ontem foi uma exceção para os convidados). Como eles disseram, estressados relaxam, mau-humorados riem e até frígidos gozam. Imperdível!
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segunda-feira, fevereiro 11, 2008
Estou lendo (e me divertindo altamente) com a biografia do Tim Maia. Mas sempre que eu leio algo ligado à música, sinto vontade de ouvir o que está escrito. Aconteceu isso com "Noites Tropicais" e com "Carmem".
Ontem, arranjei um CD do Tim. Estava lá, no meio dos meus CDs e eu nem sabia que eu tinha (aliás, tenho cada coisa na minha pilha de CDs que, se alguém me perguntar, eu nego que comprei até a morte!). E passei um tempão do meu domingo ouvindo os grandes sucessos do cara.
Resultado: passei a noite toda sonhando que o Tim Maia apareceu na minha casa de madrugada e ficou conversando comigo, enquanto eu vestia meu pijama. E não era um espírito! Era o cara mesmo, vivinho da Silva.
How bizarre!
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quarta-feira, fevereiro 06, 2008
Enfim, saiu a lista!
(cliquem para ver a matéria sobre a Fuvest. E, caso tenham curiosidade, procurem por mim na lista de convocados)
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quinta-feira, janeiro 31, 2008
Tem gente que pula os trailers quando assiste filme em DVD ou ignora quando está no cinema. Eu, por outro lado, adoro ver trailer. Por causa deles, eu descobri que tenho um ótimo motivo para assistir o remake de "Os Indomáveis":
(Ah, sim, Christian Bale também é o Batman. Ou seja, são dois motivos para ver o novo filme do homem-morcego: Bale e Heath Ledger, em sua última aparição cinematográfica)
Também tenho bons motivos para assistir "August Rush - O Som do Coração":
(Filme com o Robin Williams já é um bom indício, porque ele costuma fazer boas escolhas: Jumanji, Patch Adams, Sociedade dos Poetas Mortos, Bom dia Vietnã, só para dar alguns exemplos. Para completar, é um filme que fala de música, com uma história de chorar. Obviamente, eu vou gostar!)
E, graças aos trailers, eu também descobri que algumas pessoas não têm limite:
(Não contente com a humilhação do Rocky Balboa, Stallone resolveu fazer Rambo V. Vergonha alheia. Se alguma coisa de Rambo o Stallone tivesse, nada de Botox ele usaria.)
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quarta-feira, janeiro 30, 2008
Estou cheia de idéias para fazer posts. Todos os dias acontece pelo menos uma coisa que me faz pensar em escrever no blog. No entanto, a preguiça me impede.
No aniversário de São Paulo, eu pensei em contar aqui como eu comecei a gostar mais da cidade em que eu nasci e morei a vida toda. O feriado passou, mas acho o post ainda vale.
O fato é que eu sempre falei mal de São Paulo. Reclamava do trânsito, da falta de praia, da frieza e antipatia das pessoas. E sempre que viajava, para qualquer lugar que fosse, ficava com vontade de largar minha cidade natal e mudar para onde eu estava.
Até que, em novembro, como eu já contei aqui, fui para Florianópolis. Que é mesmo uma cidade linda, mas onde também falta muita coisa. Mas, mesmo assim, os nativos sentem o maior orgulho de Floripa. Um deles chegou a me dizer que era o melhor lugar do mundo e quando eu tentei argumentar dizendo que ele não conhecia o mundo inteiro para dizer isso, ele respondeu: "Não conheço o mundo inteiro, mas conheci muitos lugares e todas as vezes que eu saio de Floripa, fico feliz quando eu volto".
Foi assim que comecei a pensar o que eles viam de tão incrível em Floripa para gostar tanto da cidade. Não achei a resposta, talvez pelo pouco tempo que passei lá (impossível amar algo que a gente conhece superficialmente). Por outro lado, percebi que tenho muitos e muitos motivos para me orgulhar de São Paulo. Que, cá entre nós (e que ninguém de Florianópolis me leia), não tem praia, mas é muito melhor que a capital catarinense em diversos aspectos.
Paulista tem mania de reclamar. E eu me incluo nesse rol de reclamantes. Mas é uma bobagem a gente valorizar demais a parte ruim e deixar de lado as inúmeras vantagens que essa cidade doida tem. Talvez não sejamos os mais simpáticos, nem os mais organizados, mas não há vida cultural como a nossa. As novidades, sejam musicais, gastronômicas ou tecnológicas, sempre chegam aqui antes. Quer comprar um parafuso às 3h da manhã? Só em São Paulo. E tudo isso faz do paulista um povo muito interessante.
Enfim, talvez eu morasse em outro lugar. Mas eu, definitivamente, gosto de São Paulo.
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quinta-feira, janeiro 24, 2008
Alguém mais notou que a lua está mais brilhantes ultimamente? Há umas semanas, quando ela ainda estava minguante, já notei que ela estava iluminando bastante a noite. Ontem, dia de lua cheia, também achei que o brilho estava mais forte do que eu costumava ver.
Será que é um fenômeno exclusivamente paulistano, onde acontece uma diminuição expressiva no número de carros (e consequentemente de fumaça poluente) durante o mês de janeiro? Ou é coisa da minha cabeça mesmo?
Ai, ai...
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quarta-feira, janeiro 23, 2008
Existem dois tipos de pessoa que me tiram do sério. O primeiro são os burros. Existem burros dos mais variados estilos e todos me irritam. Mas isso é assunto para outros post.
Hoje eu quero falar do segundo tipo: os coitadinhos. Aquelas pobres vítimas da sociedade que nunca têm culpa de nada, que só sofrem (e jogam a responsabilidade para todos os lados, desde que não caia em cima deles, claro). E fazem drama. Muito drama. Sobre tudo. O inferno são os outros, afinal. Oh, dó!
Portanto, para não aumentar minha irritação, desabafarei meu recadinho para um dos exemplares de coitadinho que, infelizmente, marcam presença na minha vida:
- Ovelha, não sabe brincar, não desce pro play!
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sexta-feira, janeiro 18, 2008
Se aquela musiquinha da propaganda da Oi, que diz "Quem ama, bloqueia", estiver certa, o pessoal da Tecnologia do ECP ama MUITO os funcionários do Clube. Os caras bloquearam tudo (não sei como ainda consigo acessar o Blogger e postar daqui).
Saudade do meu MSN. E do Flickr. E do Youtube.
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sábado, janeiro 12, 2008
Antes ser ridículo do que ser infeliz.
"Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza."
Álvaro de Campos
Poema em linha reta
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quarta-feira, janeiro 09, 2008
Tirinha do Liniers, que eu achei graças a uma dica do Marmota.
Toda a simplicidade desses quadrinhos expressam como eu estou me sentindo hoje, um dia depois do fim da segunda fase da Fuvest. Não sei se eu passei ou não, mas a vontade de comemorar independe disso.
Vale celebrar o fato de ter enfrentado esse desafio. Também foi muito bom voltar a estudar história e geografia, agora com uma visão completamente diferente (e muito mais crítica) de tudo. O processo Fodest valeu até pelo auto-conhecimento.
A lista só sai no dia 7 de fevereiro. Mas desde ontem, eu já estou em ritmo de comemoração.
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