sábado, maio 29, 2010

Minha irmã virou motoqueira. Ela diz que o trânsito é mais fácil e a vida é mais barata de moto.

Eis que hoje ela estava descendo a avenida perto de casa e um policial a mandou parar. Ela estava de capacete e toda agasalhada, ele nem viu direito quem era. O policial pediu que ela tirasse o capacete e mostrasse os documentos dela e da moto.

Só quando ela tirou o capacete, ele viu que era uma mulher. E antes mesmo que ela pegasse os documentos, que estava no baú da moto, ele pediu desculpa e mandou ela seguir.

Essa é a polícia é a consequência de anos de governo do PSDB, que chegou ao seu ápice no governo Serra. É a polícia que acha que se a pessoa que dirige a moto é mulher, não pode ser uma criminosa. É a polícia que mata um motoboy só porque ele é pobre. É a polícia que invade universidade e dispersa passeata de professores, mas nunca está por perto quando a gente precisa.

Nem segurança, nem educação, nem saúde. O Brasil melhorou e São Paulo continua na lesma lerda.

terça-feira, maio 25, 2010

E depois do U2, hoje quem me emocionou foi o Barão Vermelho. Indo pra USP, começa a tocar "Flores do mal" no rádio. E eu chorei, sozinha, no carro, ouvindo "não me atire no mar de solidão/você tem a faca, o queijo e o meu coração nas mãos."

Triste e lindo.

segunda-feira, maio 24, 2010

E aquela música do U2 que diz "I still haven't found what I'm looking for" faz cada vez mais sentido. Mas o still tem que terminar em algum momento, não? Uma hora, a gente acha o que procura.

Só estou cansada de buscar. E de tentar achar novos caminhos.

terça-feira, maio 11, 2010

Tem coisa mais chata que gente que fica tesourando palpites? Ainda mais quando o assunto é algo artístico e subjetivo. São aquelas pessoas que quando você diz que adorou um filme, ele solta "mas a fotografia é muito ruim". Ou quando alguém comenta que acha uma banda uma porcaria, pergunta "você toca algum instrumento musical?".

É igual no futebol - que, para mim, é um tipo de arte, como qualquer esporte. Basta alguém escalar uma seleção que inclui jogadores que o chato não concorde, que lá vem ele dizer "ah, mas você não entende nada de futebol". Eu só posso dizer que isso é coisa de técnico de futebol frustrado.

Vou continuar palpitando sobre música, filme, livro e futebol o quanto eu quiser. Afinal, até os técnicos da seleção brasileira, que supostamente são os que mais conhecem os jogadores e conhecem de futebol, já cometeram erros fatais.