quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Sexta-feira, saio correndo do trabalho para o cabeleireiro, me arrumar para o casamento da Bárbara e do Fábio. Maquiagem, penteado preso e meu vestido longo, colorido e lindo.

Chego na igreja e encontro Gabriela, minha já famosa afilhada, de 6-anos-quase-7:

- Gostou do meu vestido, Gabi?
- Você parece um arco-íris de topete.

Ah, a sinceridade das crianças...

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Eu sempre tive a mania de interagir. Sabe aquela pessoa que fala com todo mundo? Que puxa papo com desconhecidos na fila de banco? Que onde chega, cumprimenta cada um e quer conversar e saber da vida de todos? Então, sou eu.

O problema é que nem sempre isso é tão legal quanto se pensa. Até porque eu falo demais. Ás vezes, eu digo o que não precisa ser dito. E outra: precisa de energia para interagir, portanto, cansa.

E eu juro que eu tentei parar com essa mania besta. Na minha última viagem para o Rio, assim que percebi que o cara sentado do meu lado queria interagir, fingi que estava dormindo. Mas isso foi na ida, porque na volta quem sentou do meu lado foi o Palhaço Querosene. Quem, em sã consciência, deixaria de bater papo com um palhaço de verdade?

Mas, voltando, eu continuo na luta para evitar a interação. Semana passada, tive uma recaída. Na fila do ônibus, o cara fez um comentário besta sobre a demora entre um coletivo e outro e foi suficiente para que eu desembestasse a falar. Quando eu percebi, era tarde demais, já era quase amiga de infância do cara.

Alguém me ensina a ser blasé?

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

“O discurso sobre o fim do livro ou de uma cultura tradicional é coisa bem americana. Fastfood é uma porcaria, mas não acabou com a boa gastronomia.”

Milton Hatoum, escritor brasileiro