sexta-feira, setembro 26, 2008

Como bem disse a Ariana, estudar os Clássicos faz a gente se sentir uma pessoa melhor. Nas últimas aulas, a gente leu e refletiu sobre o "Édipo Rei", de Sófocles.

Acho que todo mundo conhece o básico da peça, né? Édipo foi aquele que matou o pai, Laio, e casou com a mãe, Jocasta, sem saber que eles eram pai e mãe dele. E ontem o professor chamou a nossa atenção para alguns detalhes da história.

Quando Édipo nasceu, Laio recebeu a previsão do oráculo de que seria morto por um filho dele. Para evitar que isso acontecesse, ele foi abandonado, preso com um prego nos pés, para que morresse. Porém, acabou sendo encontrado e adotado pelo rei de Corinto, Políbio.

Ao receber também a profecia de que mataria o seu pai e se casaria com sua mãe, Édipo fugiu de Corinto, para evitar que isso realmente acontecesse. Enfim, depois a gente sabe o que aconteceu...

O que nos leva a pensar se é possível fugir do destino. Porque tanto Laio quanto Édipo fizeram tudo o que foi possível para que as terríveis profecias não acontecessem. Um levou o próprio filho para a morte e o outro abandonou os pais. E, ainda assim, não teve jeito. No fim, Édipo realmente matou o pai e casou com a mãe, como as profecias (ou o destino) já previam.

Será que Sófocles tinha razão?

quarta-feira, setembro 17, 2008

Sabe quando você vê uma pessoa que você gosta muito dando murro na ponta da faca (e, claro, se machucando), mas você já fez tudo que podia fazer e não adiantou?

Então...

terça-feira, setembro 16, 2008

Só quando eu vejo esse filme (e não foram poucas as vezes), é que eu acredito no discurso de um político. Sim, eu sei, é ficção e ele é o Hugh Grant. Mas eu acredito mesmo que ele tem razão.

Whenever I get gloomy with the state of the world, I think about the arrivals gate at Heathrow Airport. General opinion's starting to make out that we live in a world of hatred and greed, but I don't see that. It seems to me that love is everywhere. Often it's not particularly dignified or newsworthy, but it's always there - fathers and sons, mothers and daughters, husbands and wives, boyfriends, girlfriends, old friends. When the planes hit the Twin Towers, as far as I know none of the phone calls from the people on board were messages of hate or revenge - they were all messages of love. If you look for it, I've got a sneaking suspision love actually is all around.

Tirado de "Simplesmente amor", na minha singela opinião, a melhor comédia romântica de todos os tempos.

quarta-feira, setembro 10, 2008

Post para completar o raciocínio que eu comecei no Twitter, mas que precisam de mais de 140 caracteres para a conclusão

Geral defende o Alvaro Pereira Junior, que se ofendeu quando o Ed Motta disse que não respeita crítico musical que não estuda música. Mas são esses mesmos caras que dizem que o Galvão Bueno não pode narrar jogo porque não entende do que está falando. São os mesmos também que reclamam a falta de um parlamentar que entenda de internet, já que algumas leis sobre a rede são estapafúrdias.

Quer falar de música profissionalmente? Escrever sobre o assunto em jornal ou ter uma coluna em uma revista, exclusivamente falando de música? Tem que estudar, sim!

Todo mundo tem direito de opinar, gostar ou não gostar de determinado som. Até o Alvaro Pereira Junior pode gostar do É o Tchan e da Kelly Key (como ele declarou em algumas colunas dele). Só que - aí eu estou do lado do Ed Motta - não pode ter a relevância que é dada a ele. Ele pode até citar Frank Zappa corretamente, mas não pode ter uma coluna em um jornal de grande circulação.

Seria como dar uma coluna de economia para a Carla Perez, que certamente tem opinião sobre a situação atual brasileira. E, se não tiver, vai criar uma, se derem uma coluna sobre o assunto para ela no jornal.

Enfim, nem conheço as músicas do Ed Motta e meu objetivo nem é defendê-lo. Adorei o depoimento dele sobre o Johnny Alf na exposição da Bossa Nova, mas musicalmente pouco conheço além do Manoel foi pro céu. Só não acho que o editor do Fantástico é o dono da verdade.

terça-feira, setembro 09, 2008

Domingo, estive no Ibirapuera, no último dia da exposição Bossa na Oca. Além de não pagar para entrar, fiquei feliz por ter visto tudo aquilo que vi, porque cada parte da mostra me fez pensar em zilhões de coisas (como eu sempre digo: a vida dos burros deve ser bem mais fácil...).

Uma das coisas que chamaram a atenção é como a música está nitidamente ligada a tudo que acontece no País. Não se sabe o que influencia o que, mas o fato é que a Bossa Nova apareceu em um momento de otimismo no Brasil, que ganhou as Copas de 58 e 62, na mesma época em que Brasília começou a ser construída e o presidente era o Juscelino (que ficou conhecido como presidente bossa nova).

Foi nesse ambiente, que a música brasileira passou a ser menos deprê. Se antes os sambas e os boleros eram cheios de "não", "adeus", "acabou" e "nunca mais", a Bossa Nova surgiu com amor, flor e mar. E mais: alcançou admiradores no mundo todo, dando ainda mais orgulho aos brasileiros.

E hoje? Que relação podemos fazer entre a música que é produzida atualmente e o momento da sociedade? Melhor não pensar nisso?

sexta-feira, setembro 05, 2008

Citar clichês de auto-ajuda é meio besta. Mas hoje eu li uma frase que eu achei perfeita:

"O destino decide quem passa por nossas vidas. As atitudes definem quem fica."

Como diz um amigo meu: E num é que é?