quinta-feira, agosto 28, 2008

Até pensei em escrever algo sobre a Olimpíada. Mas aí...

o Inagaki comentou com maestria aqui, o Pataca escreveu lindamente aqui e o Enio resumiu tudo aqui.

Não sobrou nada mais para mim.

Em tempo: Sei que a Olimpíada já acabou, mas quem tiver curiosidade, pode dar uma olhada na revista especial que fizemos aqui no Clube no nosso site: www.ecp.org.br (é só procurar por revista on-line). Texto desta que vos escreve. ;)

quinta-feira, agosto 21, 2008

"O que importa não é que os alvos ideais sejam ou não atingíveis concretamente na sua sonhada integridade. O essencial é que nos disponhamos a agir como se pudéssemos alcançá-los, porque isso pode impedir ou ao menos atenuar o afloramento do que há de pior em nós e em nossa sociedade."

Antonio Candido

sexta-feira, agosto 15, 2008

Poucas coisas no mundo me irritam mais do que pessoas que lêem a Veja e assistem o Jornal Nacional e saem por aí repetindo as coisas que eles dizem como se fossem verdades absolutas. Pensamento padronizado é algo MUITO nocivo.

Um dos meus sonhos é comprar toneladas de senso crítico para distribuir entre os mais necessitados.

quinta-feira, agosto 14, 2008

Esqueci de contar aqui o happy end da história do meu celular Claro. Se bem que foi feliz para mim e não para eles. Rá!

Depois de tentar agir honestamente e ser tratada como besta pela operadora (cheguei a ligar lá para registrar a reclamação de que não tinha sido informada corretamente sobre o bônus e eles disseram que não era possível fazer esse registro), fui atrás da assistência técnica da Sony Ericsson. Outra decepção: descobri que na cidade de São Paulo inteira - que não é pequena, vocês sabem - só existe uma autorizada, no bairro de Moema. Obrigada, mas eu não vou.

Prefiro fazer as coisas certas. Mas é tão legal agir errado com quem acha que é esperto, né? Pois eu peguei meu aparelho afogado, fui até a loja Claro onde eu comprei e, sabendo que eu tinha garantia por 7 dias, disse que o celular não estava funcionando. Não menti, apenas omiti o episódio dele ter tomado um banho de mar. E, claro, o pobre atendente trocou o telefone por outro igual e novinho.

Antes que me perguntem: não, não tenho nem um pinguinho de dor na minha consciência ética. Pelo contrário. Espero que, na hora que o cara abra o telefone para verificar qual o problema, saiam muitos peixinhos e muita areia.

terça-feira, agosto 12, 2008

Baseado em fatos reais (infelizmente)

Como eu já disse aqui várias vezes, eu trabalho em um Clube poliesportivo de São Paulo. Diariamente, recebemos vários pedidos da imprensa, que querem entrevistar atletas ou gravar reportagens na piscina. Já tivemos vários pedidos estranhos, mas nada tão bizarro quanto esse aqui (não vou dizer de onde vem, mas tenho certeza de que vocês vão adivinhar):


"Prezados,

nesta segunda-feira, 11/08, faremos uma pauta sobre próteses gigantescas de silicone. Gostaria de saber se há a possibilidade do ECP emprestar algumas bolas de boliche para a gente.

Atenciosamente"



É de uma sutileza ímpar, não?

sexta-feira, agosto 08, 2008

Falar de política vai ser inevitável esse ano. Durante o último debate, restringi meus comentários ao Twitter. Mas hoje eu precisava de um espaço maior para desabafar. Porque eu vi - ninguém me contou, eu vi - a propaganda política de um cara chamado Marcelo Frisoni, que é candidato a vereador.

Se você não sabe quem é a criatura, pouparei seu trabalho de ir ao Google: ele é marido da Ana Maria Braga. E só. Isso basta para o cara achar que pode ser vereador.

Todos sabemos que os devaneios de uma pessoa podem ir até o infinito. Tem gente por aí que acha que é Jesus, então o cara achar que pode ser eleito vereador nem é tão grave. O problema é que ele terá VOTOS! Quem, em sã consciência, vai votar em um cara para vereador de São Paulo, tendo como única referência o fato de que ele é marido de uma apresentadora que fala com um papagaio de espuma todas as manhãs?

Ah, isso porque eu nem comentei o partido dele, né? Para evitar fazer propaganda do sem-noção, digo apenas que o número dele começa com 11. Por que isso não me surpreende?

terça-feira, agosto 05, 2008

Uma vez, meu professor de Linguística fez uma piadinha na sala com aquela frase que diz que "uma imagem vale mais do que mil palavras". Citando Millôr, ele comentou "quero ver alguém dizer isso com uma imagem".

Eu sou uma pessoa "das letras" e considero a palavra algo muito importante também. Mas acredito que uma atitude vale muito mais do que palavras. Já vi, e não foram poucas vezes, pessoas se derretendo e se declarando a outras (e até a mim), mas na hora de agir é que a verdade aparecia.

Por outro lado, quantas vezes uma pessoa que nunca te disse nenhuma palavra de admiração ou de afeto, te surpreendeu com uma atitude que só quem gosta de verdade é capaz de fazer? É bom, né?

Imagens e palavras podem brigar entre si. Mas são nas atitudes que elas se juntam e mostram a real.