segunda-feira, janeiro 05, 2009

Abaixo do já "consagrado" Olha Só! (oh, como eu sou famosa...), dei um subtítulo ao meu blog: Discutindo o indiscutível. Porque discutir é um dos meus passatempos prediletos, incluindo aí os temas religião, futebol e política (conhecidos como os que não se discute).

Tenho opinião formada sobre muitos assuntos. Mas não me acho dona da razão e não me importo em aceitar novos pontos de vista e mudar de opinião. Diferente de muita gente, não fere o meu orgulho ou faz com que eu me sinta menos esperta, aceitar os argumentos de outra pessoa e dar-lhe a razão que eu achava que tinha.

Mas isso só acontece quando uma discussão realmente acontece. E ela só acontece quando há pessoas inteligentes expondo opiniões, fazendo com que as outras pessoas olhem de uma outra forma o mesmo assunto. Infelizmente, nem sempre isso acontece.

Vou usar como exemplo um tema recorrente nas minhas discussões: Engenheiros do Havaí. Eu odeio. Acho a pior banda da música brasileira. Perde até para o É o Tchan. Humberto Gessinger é péssimo músico, péssimo vocalista e prefiro nem expressar minha singela opinião sobre suas composições.

Mesmo com tanto ódio em meu coraçãozinho, já ouvi argumentos muito interessantes sobre essa porcaria de banda. Não, não mudaram minha opinião, mas fazem sentido o que me faz respeitar as pessoas que as apresentaram.

Por outro lado, já ouvi coisas como: "pô, mas você gosta de Leo Jaime, não pode falar de Engenheiros". E quando me deparo com esse tipo de resposta, tiro logo uma conclusão: se nem uma pessoa que gosta da banda consegue um argumento para defendê-la, então eu devo ter razão. E a pessoa... bem, digamos que eu passo a considerá-la um pouco burra, o que ratifica a minha opinião: pra gostar de Engenheiros, só sendo meio bobo mesmo.

Não adianta atacar os meus gostos, apontar meus defeitos e falar mal sobre a minha vida pessoal. Os Engenheiros ainda estarão lá, cantando versos do tipo "paralelas que se cruzam em Belém do Pará". A melhor resposta é sempre um bom argumento. Não só para defender o talento poético do Gessinger, mas em qualquer outra discussão.

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