sábado, dezembro 01, 2007

Parênteses para o post abaixo
Eu não ia falar do assunto aqui, mas ele ilustra tão bem...

(Semana passada, tomei um gigantesco fora. E por e-mail, veja só! Na hora, confesso, fiquei um tanto chateada. Nada ali era novidade para mim e achei todo o drama muito desnecessário, incluindo a resposta que ele quis dar, sem se importar se aquela era mesmo a dúvida que me enchia o saco. Mas no fim a resposta até serviu.

Que não dava mais, que não ia rolar, eu já sabia há tempos. Eu só quis muito fazer com que a histotinha terminasse de um jeito legal, com carinho, admiração, cartas bonitinhas, beijo e abraço de despedida. The end. Ao contrário do que ele pensa - mesmo depois de muito explicar que EU não sou assim - não faço as coisas em busca de recompensas ou resultados. Não faço questão de vencer, ou de ter razão. Muito menos me amarro a possibilidades. Priorizo o presente, o processo. Faço as coisas porque EU quero, porque EU me sinto bem fazendo as pessoas que EU gosto se sentirem melhor...

Enfim, não faço parte do padrão. Pelo menos, não do padrão dele, talvez por isso apareçam comparações sem propósito. E, entre os meus muitos defeitos, um deles é odiar as comparações. Mas assim como ele não me entendeu, admito que também não entendi algumas atitudes dele. São mesmo jeitos diferentes de ver o mundo, o que traz coisas positivas e negativas para ambos.

Mas já "estiquei" demais, né? Depois da chateação pelo drama, recapitulei a história, lembrei de muita coisa e, no cômputo geral, estou feliz comigo mesma. No dia seguinte, já lembrei que tudo tem mesmo um lado bom. Minha conta de telefone diminuiu drasticamente, não terei grandes problemas para comprar talheres, posso usar sandálias rasteiras e de rolha e ver novela da Globo e, se um dia, minha filha Vitória quiser um cachorro, ela terá.

Amo ainda. Amarei sempre. E amor de verdade não pede nada em troca.)

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